Fundão: PCP questiona Governo sobre encerramento da CGD em Silvares

O Grupo Parlamentar do PCP anunciou que questionou o Governo sobre o eventual encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Silvares, concelho do Fundão, o que a acontecer seria “muito prejudicial” para a região.

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  • Publicado: 2017-04-19 21:46
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Grupo Parlamentar do PCP anunciou que questionou o Governo sobre o eventual encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Silvares, concelho do Fundão, o que a acontecer seria “muito prejudicial” para a região.

"O eventual encerramento desta agência bancária numa zona onde os rendimentos são baixos e a rede de transportes públicos é insuficiente, será muito prejudicial para as populações, que perderão um serviço público de proximidade", sustenta o PCP no documento apresentado na Assembleia da República e hoje enviado à agência Lusa.

Entre os argumentos expostos pelo PCP está o facto de este balcão prestar serviço não só à freguesia de Silvares, como a outras localidades vizinhas dos concelhos do Fundão e da Covilhã, nomeadamente do couto mineiro, abrangendo ainda algumas aldeias dos concelhos de Oleiros e da Pampilhosa da Serra.

A importância do serviço para a generalidade dos clientes, mas em particular para os reformados e para as pequenas e médias empresas são aspetos igualmente vincados pelo PCP, que também considera que este encerramento é "desfavorável para a própria CGD porque deixará espaço para o crescimento da banca privada".

“A concretizar-se esta intenção, seria mais um serviço público a encerrar numa região já fortemente penalizada pela destruição de serviços públicos e que só contribui para agravar as assimetrias regionais e o despovoamento", acrescentam os comunistas.

Neste modo, nas perguntas subscritas pela deputada Paula Santos e dirigidas ao ministro das Finanças são questionadas as razões que motivam a intenção de encerrar esta agência, bem como se foram avaliados os impactos relativos à acessibilidade da população a este serviço e relativos aos setores produtivo e económico.

O PCP pergunta igualmente se os direitos dos trabalhadores foram acautelados e se, perante os argumentos expostos, se pondera manter em funcionamento esta agência.

O encerramento deste balcão já foi contestado publicamente pela autarquia e pela junta de freguesia e por outros partidos políticos.

Para terça-feira está agendada a realização de uma manifestação popular.

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