O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) ao município de Castelo Branco, o deputado municipal Luís Barroso, quer contribuir para uma nova forma de fazer política autárquica, com mais participação e transparência.
O cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) ao município de Castelo Branco, o deputado municipal Luís Barroso, quer contribuir para uma nova forma de fazer política autárquica, com mais participação e transparência.
O funcionário de uma empresa de segurança, de 58 anos, diz que continua a existir um grande défice na transparência autárquica e promete defender diretivas que assegurem o livre acesso dos cidadãos à informação pública produzida nas autarquias.
"De há quatros anos para cá mudaram-se os protagonistas da governação, mas não as políticas. A política autárquica no concelho de Castelo Branco necessita urgentemente de um 25 de Abril”, afirma.
Neste âmbito, e baseado na experiência que acumulou ao longo de vários anos como membro das Assembleias de Freguesia e Municipal de Castelo Branco, defende a alteração dos regimentos da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia, e a limitação do recurso da contratação pública por ajuste direto.
Luís Barroso quer, deste modo, “combater o clientelismo e as soluções menos vantajosas" para a autarquia.
A criação de um livro de registo de interesses dos eleitos locais é outra das propostas apresentadas pelo candidato do BE, que pretende dar “a devida publicidade ao que nele conste no que diz respeito a todas as atividades suscetíveis de gerarem incompatibilidades ou impedimentos e, bem assim, quaisquer atos que possam proporcionar proveitos financeiros ou conflitos de interesses".
A mobilidade através das ciclovias e das bicicletas elétricas partilhadas é outra das preocupações do candidato bloquista: “Continuam a ser esquecidas e não passamos de estudos e mais estudos para entreter, com reais prejuízos para a qualidade de vida de quem aqui vive ou visita”.
A criação de um Código de Boas Práticas Florestais e de um Plano Concelhio de Intervenção na Floresta (PMIF) são outras prioridades apresentadas por Luís Barroso.
“Queremos colocar em primeiro lugar as pessoas e não os carros. Queremos ruas com prioridade pedonal”, conclui.
Em 2013, os socialistas conseguiram eleger seis mandatos, contra dois do PSD. Antes dessa eleição, os sociais-democratas só tinham conseguido dois vereadores em 1997.
Quanto às restantes forças políticas, a CDU conseguiu nas últimas autárquicas voltar a ser a terceira maior força do concelho, relegando o CDS-PP, que ocupava esse lugar em 2009, para a quarta posição. Seguiu-se o Bloco de Esquerda.
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