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Adriana Calcanhotto participa em escavações arqueológicas em Idanha-a-Velha

A aldeia histórica de Idanha-a-Velha guarda segredos milenares e Adriana Calcanhotto está no terreno para os ajudar a encontrar. A cantora brasileira é ‘madrinha’ de um projeto de investigação que incide sobre esta ‘aldeia museu’ no concelho de Idanha-a-Nova.

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  • Publicado: 2017-07-17 08:09
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco

A aldeia histórica de Idanha-a-Velha guarda segredos milenares e Adriana Calcanhotto está no terreno para os ajudar a encontrar. A cantora brasileira é ‘madrinha’ de um projeto de investigação que incide sobre esta ‘aldeia museu’ no concelho de Idanha-a-Nova.

O projeto IGAEDIS - Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia, cujo âmbito de estudo vai do século I ao XII, envolve o Município de Idanha-a-Nova, a Universidade de Coimbra e a Universidade Nova de Lisboa. As primeiras escavações arqueológicas estão a decorrer até ao final de julho.

No sábado passado, a cantora e compositora pôs mãos-à-obra e juntou-se a uma equipa de cerca de 15 pessoas, composta por docentes, investigadores e estudantes que estão no terreno em articulação com os serviços da Câmara de Idanha-a-Nova.

Para Adriana Calcanhotto, embaixadora da Universidade de Coimbra na área da língua e da cultura, tudo começou numa visita à região. "A primeira vez que estive em Idanha-a-Velha, o que mais me fascinou foi ver como pedras com grande valor histórico estão na vida das pessoas", observa. "Um capitel romano serve para o habitante de hoje apoiar um vaso de flores. Isso é encantador”.

Pedro Carvalho, coordenador científico do projeto e responsável por apresentar Idanha-a-Velha à cantora brasileira, explica que “nesta fase estão a ser feitas sondagens de diagnóstico, ou seja, escavações arqueológicas que ajudam a perceber o potencial científico e patrimonial de espaços menos investigados da aldeia”.

O objetivo é planear futuras intervenções para produzir conhecimento que resulte em mais-valias do ponto de vista cultural, educativo e turístico.

O investigador da Universidade de Coimbra não tem dúvidas sobre o valor patrimonial da aldeia: “Durante 1200 anos, entre o século I e século XII, Idanha-a-Velha foi o local mais importante entre o Tejo e o Douro, a região que hoje chamamos de Beira Interior”, declara, sublinhando que “ainda há muita história por descobrir e contar”.

Para presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, “o potencial deste novo projeto de investigação é enorme”. Armindo Jacinto salienta que Idanha-a-Velha é um lugar que nunca se esgota na sua riqueza. “É fundamental conhecer e identificar o melhor possível todo o património, para depois o preservarmos e valorizarmos, de forma a trazer criação de riqueza e emprego ao território”.

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