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Idanha-a-Nova: Assembleia Municipal quer futura escola de informática do IPCB

A última Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por unanimidade, uma moção, onde apela ao Governo para que a futura Escola Superior de Informática e Gestão tenha a sua sede na vila.

  • Educação
  • Publicado: 2021-03-03 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Em comunicado enviado ao Diário Digital Castelo Branco, o Município explica que a moção, aprovada por unanimidade, foi apresentada pelo grupo municipal do Partido Socialista, na sexta-feira, na sessão da Assembleia Municipal, e segue agora, para o primeiro-ministro e para o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) aprovou, recentemente, os novos estatutos da instituição, dando mais um passo para o seu processo de reestruturação que pode ditar a perda da autonomia administrativa, científica e pedagógica da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN).

A reestruturação organizacional do IPCB prevê que as atuais seis escolas deem origem a quatro novos estabelecimentos de ensino.

As quatro novas escolas terão as designações de Escola Superior de Tecnologia e Ciências Agrárias (ESATEC), Escola Superior de Educação e Artes (ESEART), Escola Superior de Informática e Gestão (ESIG) e Escola Superior de Saúde e Desporto Dr. Lopes Dias (ESALD).

O processo de reestruturação não tem sido pacífico e tem provocado várias reações, nomeadamente de estudantes da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), autarcas e populares, que se têm manifestado a exigir a continuidade da escola na vila de Idanha-a-Nova.

No caso de avançar a reorganização do IPCB, a Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova apela ao Governo para que a futura Escola Superior de Informática e Gestão tenha a sua sede em Idanha-a-Nova.

Citado no documento, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, refere que a autarquia "tem estado na linha da frente na luta pela ESGIN, porque entendemos ser absolutamente crucial a manutenção do ensino superior público em Idanha-a-Nova, com o sucesso que tem tido ao longo dos anos".

"A nossa convicção é que os novos estatutos aprovados pelo Conselho Geral do IPCB não asseguram a continuidade de uma escola com sede e autonomia em Idanha-a-Nova, pelo que já fizemos questão de comunicar a nossa posição junto do Governo, colaborando nesta pretensão com o Movimento pela Autonomia da ESGIN, a Associação de Estudantes da ESGIN e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos", refere Armindo Jacinto.

A moção aprovada realça que "não pode ser um Governo socialista a aumentar as assimetrias territoriais e a aceitar a saída da sede desta Escola Superior do nosso concelho, homologando os estatutos como estão redigidos, que não definem a sede de uma das quatros escolas em Idanha-a-Nova".

O documento sublinha ainda que esta é uma região de baixa densidade populacional e "todos os investimentos públicos e privados têm um grande impacto no crescimento do nosso território. Quando o Estado abandona estes territórios é ditar a curto e médio prazo a sua morte".

A Escola Superior de Gestão em Idanha-a-Nova, em toda a sua oferta formativa, reúne cerca de 600 alunos, sendo este fator considerado como "extremamente relevante" no desenvolvimento económico e social no concelho.

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