A empresa internacional de agropecuária Korin, baseada no método da agricultura natural, idealizado pelo japonês Mokiti Okada, vai implementar um projeto de produção orgânica em Idanha-a-Nova, no âmbito da Incubadora de Empresas de Base Rural.
A empresa internacional de agropecuária Korin, baseada no método da agricultura natural, idealizado pelo japonês Mokiti Okada, vai implementar um projeto de produção orgânica em Idanha-a-Nova, no âmbito da Incubadora de Empresas de Base Rural.
O contrato foi recentemente assinado entre a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Korin, representada pelo administrador Paulo Oyama, e prevê atividades em horticultura, olivicultura e na exploração de pinheiro manso para produção de pinhão, em 62 hectares de terras da Herdade do Couto da Várzea.
O projeto agrícola da Korin em Idanha-a-Nova representa o maior investimento europeu desta organização, que possui quintas de agricultura natural no Brasil, em Angola, na Tailândia, no Japão e na França.
Para os produtores de Idanha-a-Nova, este acordo é uma oportunidade de exportação dos seus produtos através da rede internacional da Korin, presente em 65 países e reconhecida pela qualidade dos seus produtos e práticas de sustentabilidade preconizadas.
A produção irá ser comercializada no mercado de produtos biológicos com a marca Korin – Idanha-a-Nova, selo que garante que os alimentos são cultivados da forma mais natural possível, livre de pesticidas e fertilizantes químicos.
“A agricultura em ambiente natural visa produzir produtos de excelente qualidade a preços competitivos, com benefícios para saúde dos consumidores e valor acrescentado para os alimentos”, refere o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, para explicar este projeto.
A parceria entre este Município e Paulo Oyama começou a ser estudada há dois anos, quando o engenheiro agrónomo brasileiro de raízes japonesas, representante da Korin na Europa, foi desafiado a instalar uma quinta de agricultura biológica em Idanha-a-Nova, à semelhança da que gere em Paris.
No projeto que agora recebeu o aval definitivo, Paulo Oyama propõe-se a comercializar azeite biológico de Idanha-a-Nova no Brasil, onde a Korin domina o mercado dos produtos naturais e tem contratos com as principais cadeias de supermercados. Além do azeite produzido na parcela explorada pela Korin, a empresa pretende associar ao projeto outros olivicultores do concelho.
Para França serão exportados, entre outros produtos, batata, batata-doce e cebola. O objetivo de Paulo Oyama é iniciar a instalação das culturas em 2014.
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