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Covilhã: Procurador pede prisão para polícia e prostituta em esquema de extorsão

O Ministério Público pediu prisão efetiva para um chefe de polícia, uma prostituta e outros dois arguidos ligados a esquemas de extorsão num caso em julgamento no Tribunal da Covilhã.

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  • Publicado: 2012-11-29 10:48
  • Autor: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O Ministério Público pediu prisão efetiva para um chefe de polícia, uma prostituta e outros dois arguidos ligados a esquemas de extorsão num caso em julgamento no Tribunal da Covilhã.

Durante as alegações finais, que começaram a ser ouvidas, o procurador da República Dinis Cabral defendeu a condenação dos dez arguidos no caso.

No entanto, admitiu que sejam aplicadas penas suspensas às alegadas cúmplices Maria Alcina Pinheiro e Isabel Gregório.

Pediu igualmente "penas leves" para o proprietário e três instrutores da escola de condução Moncorvense, que respondem por alegada falsificação de cartas de condução.

No âmbito deste caso investigado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Janete Pires, 39 anos, e o companheiro, Ricardo Madaleno, 33 anos, cantoneiro da Câmara da Covilhã, estão em prisão preventiva.

De acordo com o Ministério Público, Janete, natural do Brasil, assume-se como prostituta, dirigiu uma casa de alterne e está acusada de crimes de extorsão, burla qualificada, lenocínio, auxilio a imigração ilegal, corrupção ativa e falsificação de documentos.

É pedida também prisão efetiva para Ricardo Madaleno e Mário Serrano, 34 anos, apontados como cúmplices nos estratagemas de Janete ameaçando e agredindo vítimas para entregarem elevadas quantias em dinheiro.

O chefe de polícia Francisco Casteleiro, 55 anos, está suspenso de funções e o Ministério Público considera que teve "uma importante participação" na "obtenção de dados pessoais para execução das práticas ilícitas", recorrendo a "meios do Estado".

Maria Alcina terá auxiliado Janete nalguns dos esquemas de extorsão, enquanto a funcionária bancária Isabel Gregório, entretanto despedida, é acusada de falsificação de documentos para dar acesso a cadernetas com as quais era levantado dinheiro das vítimas.

As alegações finais prosseguem no dia 17 de dezembro, a partir das 09:00, no Tribunal da Covilhã.

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